quinta-feira

Portuguese and English versions

Alexandre Santos nasceu em Goiânia no ano de 1967. Desde sempre havia uma forte aproximação com a imagem. Com a idade de 24 anos foi para Londres e, após organizar uma pesquisa fotográfica, foi admitido na Kengington and Chelsea Adult Education College. Por quase quatro anos fotografou o cotidiano londrino. De volta ao Brasil, no ano de 1994 obteve um artigo na revista paulista IRISfoto @. No mesmo ano sua primeira exposição aconteceu na cidade de Curitiba (Galeria de Arte do Inter Brasil-Estados Unidos  @). Intitulada “Londres, do lado sem luz” a pesquisa incorporou o cotidiano dos sem-tetos. Dois anos depois incluiu momentos mais abrangentes do cotidiano londrino, evoluindo o projeto para a exposição “Nas luzes da ribalta de Londres” (Fotogaleria do Teatro Nacional/ Brasília - DF  @). No decorrer dos quatorze anos seguintes o cotidiano humano enraizou-se por mais cinco outras cidades: Newport Pagnell, Brasília, Goiânia, Anápolis e Curitiba. Ampliando o estudo para uma investigação da cidade interior. Uma cidade (quase) inventada materializou-se em 2011 no projeto “Em torno do quase”@. "O que me chama a atenção na sua série é a leveza com que o cotidiano das cidades 'estudadas' se mescla de forma que as fotos parecem ter sido capturadas num único lugar que poderia ser qualquer lugar" (Kenia Cris - Posi+tive Magazine). Projeto este que por encontrar-se organismo vivo em 2011, apresentou-se em coletiva na STUDIO 1.3 Galeria de Arte (Poços de Caldas/MG) de 03 de Março a 07  de Abril de 2012 @

Alexandre Santos tem dado continuidade a outros projetos: “Labirinto móvel” @
, a trilogia Goiânia ("Fendas", "Intervalos" e "Encontro indireto"), "Retratos" e "A mão que queima" @. O primeiro, iniciado em 1992 e finalizado em 2012, é um estudo do atrito entre o desejo corpóreo e o desejo artístico. O segundo, iniciado em 2006 e ainda em progresso, procura investigar a cidade de Goiânia através de seus vestígios. Traçando eloquente cadência com a trilogia Lado escuro da ribalta do quase, desenvolveu-se inicialmente o projeto introdutório "Fendas" @, apresentado no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro em coletiva de 09 de junho de 2011 @ e durante a Segunda Grande Revirada Cultural de Goiânia - 2011@
Depois de blindar em torno de si uma cidade inventada (com a pesquisa "Em torno do quase"), eis que o toque do círculo rompido em espiral partiu Fendas capazes de investirem sussurros vindos de uma cidade não menos ao alcance das mãos. Configurado pelos rasgos de luz marchetados nele, o artista caminhou por Goiânia desvendando Intervalos. Reagindo à promessa palpável de estender-se pelas possibilidades que a cidade é capaz de vibrar. É importante ressaltar que da pesquisa "Fendas" para a pesquisa "Intervalos" @ e desta para "Encontro indireto" @ houve uma transformação silenciosa, a ponto de em verdade (quase) não haver rupturas. 


Para celebrar duas décadas oficialmente entregues à fotografia, Alexandre Santos abriu o ano de 2012 expondo o projeto "Fragmentos - Vinte Anos de Fotografia" no Sarau do Café Cultura do Goiânia Ouro @














Alexandre Santos was born in Goiânia/Brazil in 1967. At the age of 24 he went to London. Santos found a path with a photographic camera and ended up studying at the Kensington and Chelsea Adult Education College. During almost four years he photographed the British daily life. Back to Brazil in 1994 he got an article at the distinguished brazilian photographic magazine IRISfoto, from São Paulo. On the same year he did his first exhibition at the Brazil/USA Inter Art Gallery Centre on Curitiba city. Entitled “London, from the side without light” the study embodied homeless people daily life. Two years later other moments of the London daily life were incorporated, enlarging the project to the exhibition "In the lime lights of London" (Photogallery of the National Theater - Brasilia/Federal District). In the course of the next fourteen years the moments of the human daily life settled down for other four cities: Curitiba, Brasília, Goiânia, Anápolis. This approach brought into life (in 2011) an investigation of the inner city. An (almost) invented city materialized on "Surrounding almost" @. "Santos’s angles of these cities mingle to form a unique view of a whole new place that could actually be any place" (Kenia Cris - Posi+tive Magazine).

Santos is carrying out two other projects: “Moving Labyrinth” 
@ and “Cracks and Intervals - Goiânia” @. The first one began on 1992 and through out the years the photographer had been investigating the astistic passion and its implications in the body - and vice-versa. The second one investigates the city of Goiânia by its traces.


zequinha7777@gmail.com


 *
.
.
.
.
.